Em mais uma escalada para punir ou coibir os ataques russos à Ucrânia, o vice-Primeiro-Ministro do país fez um pedido oficial para que Microsoft e Sony deixem de oferecer seus consoles e jogos na Rússia.

A solicitação feita por Mykhailo Fedorov na manhã desta quarta (2), foi compartilhada pelo político no Twitter, marcando os perfis tanto de Xbox quanto de PlayStation.

Games, Ucrânia e Rússia

Embora o tweet tenha mencionado nominalmente Microsoft e Sony, o pedido feito por Fedorov, que também tem papel de Ministro da Transformação Digital do governo ucraniano, foi direcionado a todas desenvolvedoras, publishers e plataformas de esports.

“Vocês estão definitivamente cientes do que está acontecendo […]. A Rússia declarou guerra não à Ucrânia, mas a todo o mundo civilizado. Se você apoia os valores humanos, deve deixar o mercado russo”, clamou o ministro.

O político tenta aproveitar uma onda de protestos contra a Rússia e apoio da indústria dos games à Ucrânia. Diversos estúdios poloneses, por exemplo, estão doando o lucro da venda de seus jogos e DLCs para a Cruz Vermelha ucraniana.

Uma ação semelhante foi feita pela Wargaming, desenvolvedora de World of Tanks. A empresa não só doou cerca de US$ 1 milhão à organização humanitária, como demitiu um diretor que apoiou publicamente as ações do exército russo.

O mundo dos jogos e da guerra têm se entrelaçado de diferentes formas desde o início dos conflitos. Recentemente, a Riot Games precisou adiar seu torneio local de Valorant, enquanto imagens de ArmA 3 foram usadas nas redes sociais – e até na TV – como se fossem filmagens e fotos reais da invasão da Rússia em território ucraniano.

Via: Wccftech

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