Agora é oficial: o Twitter Blue, em sua versão reformulada, já começou a valer desde a noite de ontem (9) para usuários iOS dos EUA. Conforme o TecMasters adiantou (aqui e aqui), o novo formato prevê a cobrança da mensalidade de US$ 7,99 (R$ 42,50) para assegurar – entre outros recursos – o selo de verificação de identidade de usuário na rede social.

A saber, o selo de verificação já existe no Twitter desde junho de 2009, e era conferido a usuários por uma série de parâmetros: autoridade nos assuntos tratados no perfil, precisão nas informações passadas e, mais recentemente, confirmação de identidade via envio de documentos. Celebridades, políticos, profissionais de áreas públicas e empresas se beneficiaram bastante da função que, agora, é conferida para qualquer pessoa que pague o valor pedido por Elon Musk.

Imagem mostra o selo de verificação do Twitter

Imagem: Twitter/Reprodução

Conforme divulgações anteriores, a nova versão do Twitter Blue confere benefícios como a capacidade de postar vídeos longos, além de elevar a prioridade de exibição do usuário pagante em respostas e retuítes – basicamente, você aparece primeiro, mesmo tendo mandado sua resposta depois.

Além disso, assinantes do serviço terão 50% a menos de volume de publicidade exibida, além, claro, do selo de verificação.

No passado, o próprio Elon Musk havia afirmado que o preço em outros mercados não será apenas o caso de uma simples conversão de moeda, mas sim decidido mediante processo de paridade conforme o poder aquisitivo de cada país. Na prática, isso é mais ou menos o que faz a HBO Max, por exemplo – nos EUA, o plano básico sai por US$ 9,99 (R$ 53,19), um valor consideravelmente mais alto do que o que é cobrado no mesmo plano para o Brasil (R$ 19,90).

Entretanto, Musk ainda não informou quando o Twitter Blue chega a usuários Android nem tampouco internautas de fora dos Estados Unidos.

Twitter Blue e o esquema de “dois selos”

Com a verificação comum sendo agora um benefício para todos os usuários que pagarem por ela, muitos (muitos mesmo!) se perguntaram o que impediria um assinante de usar a ferramenta para fins escusos: ganhar o selo e alterar nome e arroba (@) para outro nome – possivelmente, se passando por alguém e veiculando desinformação, por exemplo.

Musk se manteve elusivo para responder esta parte dos questionamentos – e chegou a banir a comediante Kathy Griffin da plataforma quando esta demonstrou exatamente esse problema ao se passar por…Elon Musk. Ontem, no entanto, o Twitter revelou um “segundo selo” – uma etiqueta marcando “Oficial” por baixo do nome do perfil – indicando que aquele sim, era um perfil tão verificado, que foi verificado duas vezes.

Twitter

Imagem: Twitter/Reprodução

Usuários, no entanto, criticaram a escolha, com alguns apontando que era esteticamente deselegante, e outros dizendo que isso era algo completamente desnecessário e que Musk havia decidido seguir este caminho de forma emergencial, por supostamente não ter uma resposta aos questionamentos referentes ao novo modelo.

Não é possível afirmar se foram as críticas que causaram isso, mas poucas horas depois de estrear, o segundo selo de verificação foi removido. Não se sabe se a ideia foi aposentada poucas horas depois de nascer, ou se algum outro formato tomará seu lugar.

via WCCFTech

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