A terceira – e última – superlua de 2022, a Superlua de Esturjão, estará no seu melhor ponto de visibilidade a partir desta quinta-feira (11). Depois dela, não teremos nenhum outro evento de observação astronômica do tipo até o ano que vem.

A boa notícia é que tudo o que é necessário para a sua observação é um clima favorável: céu limpo de nuvens, clima ameno e sem chuva. Se isso se confirmar, o fenômeno poderá ser observado sem a necessidade de telescópios ou binóculos de várias partes do Brasil.

A Superlua do Esturjão tem esse nome por ocorrer no mesmo período em que o peixe que lhe empresta o nome tem alta de reprodução e avistamentos nos Grandes Lagos, na América do Norte. Antigamente, pensava-se que o surgimento da Lua e o aumento na incidência dos peixes tinham correlação, mas hoje, sabemos que não é esse o caso.

Imagem mostra uma superlua de 2020, similar à Superlua de Esturjão que contemplará os céus em 11 de agosto de 2022

Uma superlua ocorrida em 2020 mostra como o nosso satélite pode se apresentar de diferentes formas e tamanhos para nós aqui na Terra (Imagem: NASA/Joel Kowsky/Reprodução)

Mas por que “Superlua” de Esturjão?

Calma, a Lua não está aumentando de tamanho. Ela só vai parecer maior. Segundo a definição estipulada pela Nasa e a Associação Internacional de Astronomia (IAU), uma “superlua” é observada quando nosso satélite está a mais de 90% de seu perigeu (“perigeu” sendo o ponto da órbita de um objeto no espaço onde ele se encontra mais próximo da Terra).

Basicamente, a Lua está passando pelo ponto de sua órbita onde ela está mais perto daqui. Por isso a aparência “agigantada” e mais brilhante.

A Superlua de Esturjão finaliza o trio de superluas previstos para 2022, que começou em maio/junho (Superlua de Morango) e seguiu em julho (Superlua dos Cedros).

O vídeo abaixo, por exemplo, mostra a chamada “Lua de Sangue”, uma superlua em eclipse total que normalmente ocorre em janeiro, uma vez a cada dois anos:

Como observar a Superlua de Esturjão

Basicamente, olhe para o céu.

Se as condições climáticas favorecerem a visualização da Lua amanhã, é recomendável observá-la a partir do momento em que ela aparecer – isso varia de acordo com a sua posição: em São Paulo, por exemplo, a previsão é que a Lua apareça em torno de 17h30 (horário de Brasília). Outras cidades a verão um pouquinho antes: às 17h, por exemplo, a Lua já estará no céu sobre Recife, mas Porto Velho só poderá vê-la depois das 18h.

A saber, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a previsão do tempo não é das mais favoráveis: o órgão estima vendavais e boas possibilidades de chuva, o que deve complicar a observação para os paulistas (sem falar para quem esquecer roupas no varal sem pregador). Mas algumas partes da capital do estado de São Paulo contarão com clima ameno.

Vale lembrar que a Superlua de Esturjão virá um dia antes da Chuva de Meteoros Perseidas, que poderá ser observada em seu auge a partir do dia 12.

Via Universidade Federal de Minas Gerais | Almanac

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