As chances são de apenas 20%, mas dois grande satélites podem colidir a uma velocidade de 52.592 km/h sobre o Ártico nesta sexta-feira (9). O choque espalharia mais de duas toneladas de detritos na órbita da Terra.

Na quarta-feira (7), a Vigilância e Rastreamento Espacial da União Europeia alertou pela primeira vez sobre a aproximação entre os dois satélites inativos. Na quinta-feira (8), a agência disse que os dois objetos passariam a menos de 10 metros um do outro, com 20% de chances de colisão.

Simulações indicam que a colisão potencial entre os dois objetos espaciais – já desativados – geraria mais de 4 milhões de fragmentos.

As colisões de detritos espaciais têm sido uma ameaça crescente nos últimos anos. Elas não trazem risco aos humanos na Terra, porém podem danificar outros satélites e equipamentos em funcionamento na órbita terrestre.

satélites

Imagem: Andrew-Art/Pixabay

O lixo espacial é um problema crescente. E qualquer novo entulho no espaço representa uma ameaça aos satélites ativos e aos voos espaciais humanos. Objetos em órbita estão se movendo muito rápido e até mesmo um pequeno pedaço de destroço atingindo um satélite meteorológico ou nave espacial pode ser catastrófico.

O risco a longo prazo, segundo a Nasa, é que conforme os detritos se acumulam na órbita, as colisões que produzem mais fragmentos se tornam mais prováveis. Em algum ponto, se o problema não for resolvido, pode haver uma “reação em cadeia” no espaço que tornaria a órbita da Terra baixa muito perigosa para máquinas ou pessoas – fechando o acesso da humanidade e o uso até mesmo das partes mais próximas de espaço para o futuro previsível. Este fenômeno é conhecido como “Síndrome de Kessler”.

Fonte: LiveScience

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