Não é exagero dizer que todo mundo quer surfar a onda do momento; Round 6, a série de maior sucesso da história do Netflix, já serve até para tentar recuperar estabelecimentos afetados pela crise da pandemia.

Em Jakarta, na Indonésia, um café resolveu criar um ambiente com jogos que lembram os vistos da série coreana – calma, sem mortes envolvidas.

Em uma sala escura com luzes de neon, os clientes são recebidos por funcionários vestidos como os soldados de Round 6: macacões vermelhos, máscaras e até com armas de brinquedo. Da entrada, eles conduzem quem vai chegando ao fundo do estabelecimento. Ali, começa o jogo “luz vermelha, luz verde” – mais popularmente, batatinha frita, 1, 2, 3…

Os participantes precisam então atravessar um percurso e, então, congelar ao som de comando em coreano. A imersão é parecida mesmo com o seriado, garante quem já participou da brincadeira. Mas assim como não há mortes ou violência envolvida, não há prêmio qualquer em dinheiro também. Tudo pela diversão…

Se a sacada deu certo? O Café Strawberry, que sofria com o baixo movimento durante a maior parte da pandemia, recebe mais de 200 clientes por dia atraídos pela oportunidade de brincar de Round 6. A movimentação ajudou o estabelecimento a triplicar as vendas desde o lançamento da iniciativa inspirada na série da Netflix.

O fenômeno Round 6

O polêmico Round 6 mostra pessoas falidas disputando jogos infantis com consequências violentas e fatais na tentativa de levar uma bolada de 45,6 milhões de won para casa. A série já foi vista por cerca de 132 milhões de pessoas e a Netflix estima que vai lucrar US$ 900 milhões com a produção.

Tem muito mais gente surfando essa onda. Na semana passada, um hotel da Coreia do Sul anunciou o esgotamento das vagas do que está chamando de Round 6 “de verdade”.

Round 6

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