As recentes revelações do iPhone 13, dos iPads e smartwatches da maçã certamente agitaram os ânimos dos usuários da Apple. No entanto, ainda existe uma grande expectativa em torno dos óculos e headsets de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) da companhia. O problema é que ambos os produtos podem demorar para chegar ao mercado.

Segundo um novo relatório de Mark Gurman, da Bloomberg, os óculos inteligentes VR/AR da Apple podem demorar de dois a quatro anos para serem efetivamente lançados. Isso confirmaria as estimativas anteriores do analista Ming-Chi Kuo, que prevê o lançamento destes óculos apenas em 2025.

Em contrapartida, o boletim informativo do repórter da Bloomberg espera que uma prévia do headset AR da Apple “estilo capacete” seja lançada já no ano que vem. Embora esta previsão também seja a mesma de Kuo, o The Information sugere que a produção em massa dos chips deste dispositivo deve começar em, no mínimo, um ano.

Boatos sobre o headset da Apple

De acordo com um relatório do The Information divulgado no começo do mês, o SoC (system on a chip) do headset AR da Apple supostamente está perdendo recursos intencionalmente e vai precisar descarregar tarefas pesadas do processador em um iPhone ou Mac.

Esta “dependência”, na verdade, já havia sido levantada em outro relatório da Bloomberg do ano passado, que chegou a mencionar que as versões anteriores do headset deveriam funcionar como um “hub estacionário separado, que em forma de protótipo se parecia com um pequeno Mac”.

Os rumores indicam que o novo chip do aparelho não terá o motor neural da Apple baseado em inteligência artificial (IA) e machine learning. Além disso, ele deverá ser projetado para melhores envios e recebimentos de dados e compactação e descompactação de vídeos, o que se alinha à tese de uma maior dependência a outros dispositivos da maçã.

Concepção de headset VR/AR da Apple

Concepção de dispositivo VR/AR da Apple feito pelo designer Antonio de Rosa. Reprodução: Antonio de Rosa

As informações sugerem ainda que o headset AR será o mais eficiente possível em termos de energia. Como a big tech costuma equilibrar as questões de bateria e desempenho nos wearables, é bem possível que essa otimização da eficiência energética seja traduzida em um aparelho que dependa de outros dispositivos — um “faz tudo” independente, naturalmente, gastaria mais energia.

Ainda segundo o relatório, o futuro headset da maçã terá sua própria CPU e GPU. Ele poderá trabalhar em modo autônomo, mas apenas para tarefas básicas. Quando integrado, o dispositivo será capaz de se comunicar com dispositivos móveis (telefones ou tablets).

Ao que tudo indica, o dispositivo da Apple terá um sensor de imagem “excepcionalmente grande”, proporcional a uma das lentes do headset. Por meio dessa lente, será possível “capturar dados de imagem de alta resolução do entorno de um usuário para RA”.

Rumores sobre os óculos da Apple

Pouco se sabe sobre os óculos de realidade virtual e realidade aumentada da empresa da maçã. Em aspectos de design, a expectativa é de que ele seja similar aos smart glasses da Ray-Ban, lançados em parceria com o Facebook no começo de setembro.

Já em questões de funcionalidades, é esperado que os óculos de realidade mista disponham de mais recursos ou funções otimizadas em comparação com as do headset, mesmo em um dispositivo bem mais compacto. Talvez essa seja uma das explicações para o suposto período de quatro anos de desenvolvimento.

Fonte: Wccftech

Comentários

0

Please give us your valuable comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Subscribe
Notify of
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Veja Também