Ao que tudo indica, a promessa de Elon Musk será cumprida. O serviço de internet via satélite Starlink pode chegar para usuários de todo o mundo antes do fim de 2021; mais precisamente, a partir de setembro.

A parte técnica está resolvida, mas ainda há questões regulatórias pendentes. A SpaceX já lançou cerca de 1.800 satélites para a constelação Starlink. E, ainda que seja apenas pouco mais de 10% dos 12.000 previstos, já é o suficiente para permitir a cobertura global.

Internet via satélite Starlink pode ser global a partir de setembro

Mas a presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, explicou que antes de oferecer o serviço, a empresa precisa garantir a aprovação regulatória em todos os países onde pretende oferecer a internet da Starlink.

Ou seja, não é somente a quantidade de satélites em órbita que vai permitir que a empresa ofereça automaticamente o serviço de banda larga para todos os países do mundo.

O futuro da Starlink

Por enquanto, a Starlink oferece um serviço beta apenas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Mas conforme noticiamos no início do ano, a empresa já registrou subsidiárias na Áustria, Austrália, Argentina, Brasil, França, Chile, Colômbia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, México, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, África do Sul e Espanha.

Em fevereiro, a SpaceX revelou que o serviço da Starlink já contava com mais de 10.000 usuários como parte de seu lançamento de teste beta público inicial.

Desde então, a empresa abriu o programa de teste beta para mais pessoas e deu a todos os interessados ​​a opção de pagar um depósito de US$ 99 (pouco mais de R$ 500 em conversão direta) com a promessa de fornecer cobertura em algum momento deste ano ou em 2022.

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Starlink já aceita pré-encomendas de usuários no Brasil

Claro, choveu gente atrás do serviço. Segundo a SpaceX, mais de 500 mil pedidos. A presidente da empresa não deixou claro o que vai acontecer a partir de setembro. O que se espera é que, pelo menos, o programa beta seja expandido para novos usuários.

Fonte: Reuters

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