Na última quinta-feira (8), Seth Aaron Pendley, de Wichita Falls, Texas, foi preso após tentar comprar o que ele acreditava serem explosivos C4. No entanto, na realidade, o que ele tentou adquirir eram dispositivos inertes ofertados por um oficial do FBI disfarçado.

De acordo com o The New York Times, que teve acesso à queixa criminal, um cidadão contatou o FBI em janeiro para fazer uma denúncia sobre um ataque que estava sendo planejado no fórum MyMilitia, local em que grupos de milícias usam para se organizar na internet.

Em capturas de tela compartilhadas, foi possível ver um usuário de nome Dionysus falando na internet sobre seus planos para “conduzir um pequeno experimento” que poderia ser “perigoso”. Quando questionado sobre no que resultaria sua ação, ele respondeu que seria “morte”.

Uma outra fonte forneceu ao FBI um endereço de e-mail que levava direto a Dionysus – que, na verdade, era Pendley. A mesma pessoa que ofereceu o contato do homem às autoridades também afirmou que os planos eram para usar explosivos plásticos para bombardear os data center da Amazon Web Services.

Trabalhando junto com a agência, a fonte então apresentou Pendley a um suposto fornecedor de explosivos, que era, na verdade, um agente secreto. Em uma das conversas gravadas, o homem afirma que seu objetivo era de irritar a “oligarquia”.

Internet

Foto: PxHere

Caso o ataque fosse bem-sucedido, o homem com certeza conseguiria “matar” parte da internet. Isso porque é onde algumas grandes empresas, como iFood e Nubank, mantêm hospedados seus produtos. Caso um ataque ocorresse, pode ser que esses serviços ficassem fora do ar até que tudo fosse normalizado.

Após a denúncia ser formalizada, em uma revista à casa de Pendley, a polícia encontrou parte de um rifle automático, uma pistola pintada para parecer uma arma de brinquedo, perucas, máscaras e um facão com a palavra Dyonisus escrita. Também foram encontrados mapas desenhados à mão e outros dados relacionados ao ataque planejado.

Resposta da Amazon sobre a “morte” da internet

Em nota, um porta-voz da Amazon Web Services afirmou que leva “a proteção e a segurança de nossa equipe e dos dados dos clientes muito a sério e constantemente revisamos vários vetores para quaisquer ameaças em potencial. Continuaremos mantendo essa vigilância sobre funcionários e clientes”.

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