O mercado em alta e o surgimento dos NFTs fez com que a indústria dos jogos também começasse a pensar no blockchain. Tanto é que os games que têm a tecnologia implementada apresentaram aumento de 148% apenas no primeiro trimestre deste ano.

Outro grande indício desse movimento é que estúdios grandes de games também estão experimentando a tecnologia blockchain, como a Atari e a Ubisoft. No entanto, o mercado ainda carece de um jogo de grande porte.

Isso porque a maioria dos disponíveis atualmente é bastante básico e com animações em 2D. Ao que parece, gerar dinheiro com esses games é a principal premissa para atrair jogadores, não a experiência de imersão.

Mas é aí que “Gold Fever” se destaca. Trata-se de um MMORPG que usa a Unreal Engine, o que fornece gráficos modernos e dignos dos grandes jogos. A tecnologia implementada na produção é a mesma usada em games como “Pokémon Go”, “Cuphead” e “Hearthstone”.

Mas além dos gráficos e jogabilidade, “Gold Fever” se destaca por um sistema econômico interessante. Todos os itens do jogo, desde essenciais, equipamentos, veículos e edifícios, podem ser comprados, vendidos ou trocados.

Os jogadores também podem gerar criptografia para si próprios ao assumir “profissões” no jogo. É possível comprar licenças para mineração e se tornar um profissional do ouro ou virar um necrófago, para procurar por saques.

Gold Fever e o futuro dos jogos com blockchain

É possível que, daqui a uma década, os jogos com economias virtuais próprias sejam bastante comuns. Há rumores de que até “Grand Theft Auto 6” pode ter um sistema de criptomoedas incorporado.

“Gold Fever” pode ser o pontapé inicial para mudanças significativas nos jogos. Ele se destaca não só pela qualidade, mas também porque não é necessário nenhum requisito inicial – a maioria dos games do tipo exigem um certo investimento, apresentando uma verdadeira barreira para a popularização.

Vale citar que “Gold Fever” ainda está em desenvolvimento, mais precisamente em fase de testes alpha. A previsão para que seja disponibilizado em acesso antecipado é o quarto trimestre deste ano.

Via: BitcoinIST

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