O segmento de jogos de futebol parece estar estático há tempos, com eras em que a Konami está na frente com seu eFootball (ex-PES) e períodos em que a EA é dominante com a franquia FIFA – que vai mudar de nome. Um novato no pedaço, o jogo Goals, quer mudar radicalmente esse cenário em seu 1º trailer oficial.

Goals pode ser um golaço

Desenvolvido por um pequeno estúdio sueco de mesmo nome, Goals promete ser um game AAA – ou seja, de alta qualidade e grande orçamento –, free-to-play, com suporte a jogatina em múltiplas plataformas simultaneamente e com foco em multiplayer e eSports. Recursos do tipo play-to-earn (jogue para ganhar) também estão programados para o título.

Em seu trailer de estreia, o jogo não economiza nas cutucadas afiadas contra as séries FIFA e eFootball, criticando seus principais pontos fracos para exaltar as vantagens do novo projeto, descritas acima.

“Você não está cansado de pagar uma fortuna anualmente pelo mesmo jogo? Não está cheio de não poder jogar com amigos que têm outro console? Por que você não é dono do seu time, dos seus jogadores e de seus recursos? Como um jogo pode parecer que ainda está em 1999 e por que o teto de habilidade é tão baixo?”, provoca a narradora.

“Se você é o melhor, jogue o melhor”, conclui o clipe. Com isso, a proposta e a ousadia de Goals para o popular gênero esportivo ficam claras. Porém, como não há nenhum aperitivo do gameplay ou exemplos visuais do game, fica difícil dizer o que é bravata e o que é confiança no potencial do jogo.

Diferente, mas até onde?

Tudo indica que Goals ainda está num período de ideação ou pré-produção. Não só faltam detalhes a respeito dos tópicos abordados no trailer, como as primeiras postagens no Discord oficial do título datam de agosto deste ano.

A própria página de carreiras do estúdio revela que algumas posições-chave para o desenvolvimento do game ainda estão em aberto, como Artista de Interface, Produtor Executivo, Programador de IA e múltiplas vagas de desenvolvedor de gameplay.

Goals

Imagem: Goals

O fórum de discussão, aliás, reforça essa visão, uma vez que múltiplos canais pedem por comentários e sugestões dos jogadores, desde como deveria ser a câmera durante as partidas até que tipo de elementos play-to-earn seriam bem-vindos.

A escolha por incluir NFTs no game desde a sua concepção, aliás, pode ser um alerta vermelho para parte do público. Por um lado, a tecnologia de tokens não fungíveis possibilita muito mais customização e originalidade a times e atletas – uma estratégia que está na mira de grandes publisher, como EA e Ubisoft.

Por outro, pode ser apenas uma forma de monetizar agressivamente Goals antes mesmo de ele chegar às lojas. Se esse for o caso, o título não seria tão diferente do “cassino” que os jogos de futebol se tornaram nos últimos tempos com suas práticas brutais de microtransações.

Fonte: YouTube

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