Ao que parece, ter deixado o cargo de CEO do Twitter não foi a única mudança na vida — e nos negócios — de Jack Dorsey. Agora focado no comando da Square, o executivo informou que está rebatizando o nome da companhia para Block, uma vez que a empresa expandiu seu serviços de pagamento para tecnologias como blockchain.

Em comunicado divulgado na última quarta-feira (1º), Dorsey afirmou que o novo nome, que passará a valer por volta de 10 de dezembro, “reconhece o crescimento da empresa” e “cria espaço para mais crescimento”. Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), o ticker “SQ” referente à Square será mantido.

“Block é um novo nome, mas nosso propósito de capacitação econômica continua o mesmo. Não importa como cresçamos ou mudemos, continuaremos a construir ferramentas para ajudar a aumentar o acesso à economia”, pontuou o executivo.

Ainda durante o comunicado, é informado que a mudança “distingue a entidade corporativa de seus negócios” e que “Square, Cash App, TIDAL e TBD54566975 continuarão a manter suas respectivas marcas”. Apesar disso, o Square Crypto, iniciativa separada dedicada ao avanço do bitcoin, mudará seu nome para Spiral.

De Square para Block

Como mencionado no informe, a alteração de Square para Block acompanha o desenvolvimento da empresa. Cofundada por Dorsey em 2009, a companhia inicialmente focou em pagamentos pessoais e em seu leitor de cartão homônimo, que aceita pagamentos com cartão de crédito em um smartphone.

No entanto, a empresa passou a fornecer um ecossistema integrado de soluções de comércio mais amplo, incluindo um app de banco digital peer-to-peer, empréstimo para pequenas empresas, serviços de criptografia e negociações de ações.

Curiosamente, os planos para a renomeação foram divulgados dias após Dorsey ter deixado o comando do Twitter. A explicação oficial até faz sentido, mas imaginar que o executivo quis expressar uma mudança de ares em sua vida e negócios também não seria loucura.

Agora, Square (ou Block, daqui alguns dias) se junta ao Meta, que recentemente deixou para trás o nome Facebook. Se a “moda” pegar, os usuários e consumidores ficarão cada vez mais confusos cada vez que uma empresa decidir ser rebatizada para indicar uma nova fase. Que isso não vire tendência.

Fonte: Square

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