Após meses de questões legais – e dramas -, Elon Musk fechou a aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões na última quinta-feira (27). Como comemoração, ele demitiu alguns executivos da empresa – incluindo o CEO Parag Agrawal.

Além do CEO, diversos outros profissionais da empresa foram para a rua. Isso inclui Ned Segal, diretor financeiro; Vijaya Gadde, chefe de políticas da empresa – que Musk já criticou publicamente; Sean Edgett, conselheiro geral; e, por fim, a diretora de atendimento ao cliente Sarah Personette.

Cada um deles recebeu até US$ 38,7 milhões por seus serviços prestados à rede social. Personette, inclusive, havia tuitado que estava empolgada com a aquisição de Elon Musk – isso antes de ser demitida, claro.

Ideia de compra do Twitter

Montagem mostra o Twitter exibido em um celular, com notas de dólares ao fundo e o rosto de elon musk em preto e brando desfocado do centro

Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock

Musk começou a cogitar a ideia de comprar o Twitter em abril deste ano. Desde então, muita coisa aconteceu e, em algum momento no meio da negociação, o CEO da Tesla decidiu não fechar o negócio.

Isso fez com que o caso fosse parar no Tribunal de Chancelaria de Delaware porque as partes não conseguiram chegar a um acordo razoável sobre essa desistência. Depois de algum tempo, Musk decidiu continuar com a oferta – não se sabe exatamente o motivo.

Futuro da rede social

Twitter

Imagem: Jeremy Bezanger/Unsplash

Ainda não se sabe como Elon Musk vai conduzir a rede social. Em comentários feitos, ao que parece, ele planeja mudar a forma como o Twitter modera seus conteúdos.

Em uma conversa, ele chegou a sugerir que vai potencialmente relaxar as políticas de utilização da empresa para que casos como o do ex-presidente Donald Trump, banido permanentemente da plataforma, não voltem a ocorrer.

Além disso, embora Musk tenha dito que a compra do Twitter “não é uma maneira de ganhar dinheiro”, ele supostamente cogitou cortar custos e aumentar a receita gerada. A ideia é que, governos e corporações tenham um “pequeno custo” para usar o Twitter.

De maneira mais ampla, Musk comentou que pretende criar o “aplicativo de tudo” – uma referência ao app WeChat, da China, que começou como uma plataforma de mensagens, mas se expandiu para abranger vários negócios, como compras e jogos.

“Você basicamente vive no WeChat. Se pudermos recriar isso com o Twitter, seremos um grande sucesso”, disse o empresário aos funcionários do Twitter.

De qualquer forma, até que Musk faça alguma mudança, a rede social continua da forma como conhecemos – embora um de seus últimos tuítes deixam claro que “o pássaro está livre”.

Via: The Verge e TechCrunch

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