NFTs, pra quê?! Em 2018, o artista Robbie Barrat foi convidado pela Christie’s, uma famosa casa de leilão de Londres, para falar da ascensão da arte digital – sua especialidade.

Barrat tinha apenas 18 anos e, como parte da sua apresentação, levou 300 cartões. Cada um deles tinha um código único que dava direito a uma obra de arte digital produzida por ele.

Há 4 anos, colecionadores de arte jogavam NFTs milionários no lixo
Há 4 anos, colecionadores de arte jogavam NFTs milionários no lixo

Há quatro anos, ninguém falava de NFT – a maioria de nós sequer conhecia a sigla que vem se tornando cada vez mais popular de um ano para cá. O token não fungível, que pode ainda ser interpretado como um item digital único e original.

De forma pioneira, o jovem artista usou inteligência artificial para criar versões distorcidas de imagens de nus artísticos da arte clássica. No mês passado, uma dessas obras que estavam disponíveis nos cartões distribuídos na apresentação na Christie’s foi vendida por 821 mil dólares. Os NFTs explodiram!

NFT de Robbie Barrat

NFTs no lixo

O que pouca gente sabe e torna essa história curiosa e até faz refletir sobre algumas previsões futurísticas no mundo da tecnologia, é que apenas 12 pessoas naquela época se preocuparam em guardar seus cartões, que continham um NFT armazenado protegido por uma blockchain. Os outros 288 – que provavelmente valeriam hoje alguns milhões de dólares – foram parar no lixo.

Quem convidou Barrat para falar na Christie’s foi outro visionário, o colecionador de arte criptográfica Jason Bailey – um dos pioneiros do mercado.

“Ninguém sabia o que era um NFT naquela época”, disse Bailey.

“Eu estava dizendo a todos do palco: ‘Este é o futuro. Não jogue este cartão fora'”, lembrou.

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