Um novo tipo de crime cibernético está crescendo exponencialmente na China. Trata-se da instalação de minúsculas câmeras em quartos de hotel para capturar momentos íntimos dos hóspedes. A questão é que esses equipamentos não são instalados por funcionários do local, mas sim por outras pessoas que se arriscam para poder lucrar com isso depois.

De acordo com casos descobertos pela polícia chinesa, as câmeras usadas pelos criminosos eram de alta resolução que geravam códigos para acessar seu conteúdo. Essas informações eram então vendidas na internet por até 200 yuan (R$ 161 em conversão direta).

Câmera escondida

Foto: Reprodução

No entanto, no “mercado cinza”, esse tipo de prática pode render um lucro até três vezes maior. Por conta disso, os criminosos preferem enfrentar o risco – principalmente porque a China luta contra esse tipo de crime ativamente.

Desde maio deste ano, a Administração Central do Ciberespaço, em conjunto com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, o Ministério da Segurança Pública e a Administração Estatal de Supervisão do Mercado trabalham para impedir essa prática.

Até então, eles conseguiram eliminar 22 mil informações ilegais e prejudiciais relacionadas ao crime, além de excluir mais de quatro mil contas em plataformas voltadas para esse fim. Ao todo, estima-se que 132 grupos especializados nesse crime foram desmontados.

Métodos para encontrar câmeras escondidas

Felizmente, há algumas técnicas para encontrar equipamentos escondidos em qualquer lugar. A mais eficiente delas é quando a luz diminui à noite – ou quando o ambiente fica totalmente no escuro. As câmeras geralmente ligam a luz infravermelho, que faz com que um ponto vermelho geralmente acenda.

Os hóspedes também podem usar aplicativos especiais para detectar se há uma câmera conectada à rede Wi-Fi. No entanto, vale lembrar que, apesar desses métodos funcionarem em grande parte dos casos, isso não significa que encontrarão em todas as situações.

Via: GizChina

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