A franquia Call of Duty de jogos de tiro em primeira pessoa deve receber diversos “conteúdos premium” em 2023, segundo sua publisher Activision, que fez a afirmação em sua mais recente conferência com investidores, durante o fechamento contábil do segundo trimestre.

A série de jogos é possivelmente a “galinha dos ovos de ouro” da companhia norte-americana, e embora conte com pelo menos dois lançamentos fortes ainda para 2022, o próximo ano ainda não conta com nenhuma movimentação majoritária confirmada.

Ainda neste ano, veremos a chegada de Call of Duty: Modern Warfare 2, além da sequência Call of Duty Warzone 2.0. Durante a conferência, a Activision reiterou que o primeiro chegará até outubro, enquanto o segundo ainda não tem previsão fixa. Vale lembrar que Warzone é um jogo free to play, ou seja, você baixa e joga de graça, e paga apenas por itens dentro do jogo (microtransações).

Diz um trecho extraído da conferência:

“O quarto trimestre de 2022 trará uma nova era para a franquia Call of Duty. A expectativa é alta para Modern Warfare II, planejado para consoles e PCs. A sequência de Modern Warfare, de 2019, nos levará ao lançamento mais ambicioso da franquia até hoje.

Uma nova experiência em Warzone 2.0, completamente integrada ao jogo principal, será lançada como uma extensão do universo Modern Warfare ainda neste ano. Os estúdios da Activision também continuarão a fazer fortes progressos rumo a uma experiência mobile inovadora que ampliará a abrangência de Warzone à mais expansiva e maior plataforma de jogos.

Por todo o ecossistema Call of Duty, as equipes estão bem posicionadas para apoiar esses lançamentos com experiências em tempo real substanciais, ao mesmo tempo em que continuam desenvolvendo novos conteúdos premium planejados para 2023 e além”.

Quando a Activision fala em “conteúdo premium”, normalmente ela se refere a experiência de Call of Duty que são pagas para serem adquiridas – em outras palavras, Warzone não entra nessa categoria. Rumores de alguns meses atrás indicam que uma expansão Zombies deve ganhar uma edição isolada, mas ninguém sabe se isso será pago ou gratuitamente liberado (ou mesmo se ela é real: a Activision não confirmou nem negou nada até agora).

A fala da Activision é um tanto quanto elusiva: ao mesmo tempo em que se espera que a empresa crie mais experiências pagas para a sua principal franquia, ela não diz exatamente “o que” serão essas experiências. Podem ser jogos novos, podem ser expansões de jogos lançados este ano.

Sem Call of Duty novo em 2023?

Em matéria veiculada em fevereiro deste ano, a Bloomberg citou “fontes internas” que asseguraram que a franquia Call of Duty deve tirar um ano de descanso em 2023 – depois de quase 20 anos de lançamentos anuais recorrentes. De acordo com a matéria, as vendas abaixo da expectativa de Call of Duty: Vanguard motivaram a empresa a adiar em um ano o lançamento de um título desenvolvido pela Treyarch.

Entretanto, vale lembrar que a franquia é, tecnicamente, exclusiva para Xbox, supondo que os órgãos reguladores aprovem a compra da empresa pela Microsoft. Ah, e não podemos esquecer dos danos em indenizações a serem pagas pelos casos de assédio sexual. Isso tudo deve, de alguma forma, impactar as vendas da companhia.

Por tais razões, parece pouco provável que a empresa vá deixar de lado justamente a sua principal marca. Entretanto, coisas similares já aconteceram em outras companhias.

A Activision, claro, não comentou as informações.

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