Ao ingressar na área de programação e dar os primeiros passos em TI, rapidamente nos deparamos com uma imensidão de funções e responsabilidades totalmente distintas. A lista é extensa: desenvolvedor backend, frontend, full stack, mobile, games e cientista de dados são alguns exemplos. Confira os principais cargos para programadores.

Desenvolvedor backend

Quando são dados os primeiros passos pela programação, partindo para introduções mais tradicionais da área de TI, o aprendiz de desenvolvedor conhecerá algumas das linguagens de programação que fortalecem conceitos básicos — Java, C, C++, C# e Python — e elas são importantíssimas para um desenvolvedor backend.

É esse profissional que lida com a lógica por trás da interface gráfica, indo desde os cálculos matemáticos básicos até o direcionamento de informações obtidas pelo programa.

Exemplo de código em linguagem C

Exemplo de código em linguagem C. (Fonte: VisualHunt)

E quanto esse profissional ganha? Entre R$ 2 mil e R$ 9 mil mensalmente (segundo dados do site Glassdoor). Quanto mais rico for o conhecimento do desenvolvedor, mais valioso será o profissional — e não falo somente sobre “experiência no mercado de trabalho”, refiro-me ao conhecimento pessoal nas linguagens mais importantes do mercado: Java, Python, PHP, Ruby e Node.js. Adicionais, da mesma forma, garantem maiores chances na disputa de vagas e melhores remunerações.

Desenvolvedor frontend

Um dos profissionais encarregados pela interface de um software ou página web é o desenvolvedor frontend. Trata-se do integrante da equipe de desenvolvedores responsável pela elaboração da interface — criação de menus, estilização e fontes —, solucionando problemas de compatibilidade com navegadores e hardwares.

O responsável pelo frontend deve ser familiarizado com ferramentas de programação web, Frameworks e Bibliotecas. Dos itens básicos, o programador deve ter conhecimento na linguagem de marcação HTML, estilização em CSS, JavaScript e nos Frameworks e Bibliotecas React, Angular, Vue e jQuery.

Programar

(Fonte: VisualHunt)

Da mesma forma, a remuneração do desenvolvedor frontend varia de acordo com o seu conhecimento. Segundo o site Glassdoor, os salários variam de R$ 5 mil à R$ 108 mil nas ofertas disponibilizadas na plataforma.

Desenvolvedor full stack

Muitas vezes confundido com um “faz tudo”, o desenvolvedor full stack é o profissional que agrega competências em frontend e backend, mas não para exercer esses dois papéis simultaneamente, e sim para preencher a comunicação entre essas duas áreas, garantindo melhor cooperação entre elementos da interface e a lógica do programa.

Ainda assim, sua atuação não é restrita a pequenos ajustes. O desenvolvedor full stack existe para reduzir o atrito entre a estrutura do programa e a interface, sincronizando as partes do projeto, garantindo comunicação e cooperação entre elas e muito mais. Isso implica que ele acompanhe e participe do desenvolvimento de ambas as áreas.

Pessoa programando

(Fonte: VisualHunt)

Falando sobre remuneração, o desenvolvedor full stack também se valoriza pelo conhecimento pessoal, assim como qualquer outra função. Seu salário varia de R$ 3 mil a R$ 6,8 mil (segundo o Vagas). Para se tornar um desses profissionais, o programador precisa entender um pouco de tudo, indo da estilização e marcação de CSS, HTML, Java, C# e Python a entender o funcionamento de APIs.

Desenvolvedor de games

Conhecido por movimentar milhões de dólares anualmente, o mercado de games é composto de profissionais de inúmeras áreas — dentre elas, a programação. O programador é o responsável pela criação do conteúdo que alimenta essa indústria, ao lado de designers, produtores, roteiristas e muitas outras tarefas. Mas o que ele faz?

O programador de games é encarregado da criação de motores gráficos, desenvolve a parte lógica das mecânicas incluídas no game, implementa mecanismos para aceitar comandos de controles, trabalha com as APIs, otimiza a performance do jogo nas milhares de combinações de hardware e muitas outras tarefas indispensáveis.

Pessoas programando

(Fonte: VisualHunt)

Quanto mais rico for o portfólio do desenvolvedor, melhor será sua remuneração e suas chances na disputa por vagas. O salário médio de um desenvolvedor no Brasil chega aos R$ 8,2 mil, mas a área guarda oportunidades mais lucrativas no exterior. Seu conhecimento básico agrega estudo em C#, Java, Python e outras linguagens que se comunicam com motores gráficos — outro requisito mínimo, que inclui nomes como Unity, Unreal Engine e CryEngine.

Como se encaixar?

Essas não são as únicas profissões para o programador, mas a dica geral é: estude, pesquise e descubra a sua vocação. Cada desenvolvedor tem características únicas e meios exclusivos para a solução de problemas, isso ressalta o potencial individual e te incentiva a continuar destrinchando a área.

Ademais, se já estiver pronto para ingressar no mercado, prepare o seu computador para a programação, conheça mais ferramentas, entenda como um processador se comporta diante das linhas de código e, se seu Windows 10 for sua preferência, mantenha-o atualizado e otimizado para seus projetos. Por fim, lembre-se de alimentar um portfólio de criações próprias para manter o currículo em dia. Essas dicas são indispensáveis para a garantir a evolução dentro e fora de uma empresa.

Por: Igor Almenara

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