Daqui pra frente, adquirir um iPhone, MacBook ou qualquer outro produto da Apple será uma tarefa bem mais complicada para os russos. Isso porque, em resposta à invasão ao território ucraniano, a big tech interrompeu a venda de todos seus produtos na Rússia.

Em comunicado, a big tech revelou que todas as exportações dentro de sua loja online na região foram paralisadas. O site segue funcionando, mas ao entrar em qualquer um dos produtos, o portal exibe a mensagem de que a “Apple Store está fechada no momento”.

Site russo da Apple

Imagem: Reprodução/Apple

Além disso, Apple Pay e outros serviços foram limitados pela empresa da maçã, que também retirou os aplicativos estatais RT News e Sputinik da App Store. A big tech ainda desabilitou o tráfego e incidentes ao vivo do Apple Maps na Ucrânia como ação protetiva aos ucranianos.

Embora limitadas, as medidas significam um esforço notável da empresa para pressionar ainda mais a Rússia. Em questão de números, no entanto, as ações não devem representar grandes mudanças, já que as receitas anuais da companhia na região representaram apenas 0,9% (US$ US$ 2,5 bilhões) das vendas totais em 2020.

Apple anuncia doações à Ucrânia

Já em outro comunicado, a big tech informou que vai reforçar as doações aos ucranianos. A cada contribuição feita por um de seus funcionários, a empresa se comprometeu a pagar o mesmo valor, dobrando o pagamento do auxílio inicial.

De acordo com o informe, as contribuições serão destinadas para organizações qualificadas que têm suportado os ucranianos refugiados. Por fim, a empresa da maçã também dará suporte a todos os funcionários que estão na Ucrânia e disse que está trabalhando para também ajudar suas famílias.

Com isso, Apple torna-se mais uma big tech — assim como Google e Meta — a anunciar restrições ou retiradas de serviços da Rússia. Combinadas às sanções internacionais, essas medidas têm impactado fortemente o valor do rublo russo, que atingiu o valor mínimo de US$ 0,0091 nesta quarta-feira (2).

Via: Engadget/The Verge

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